Da Usina de álcool para Teatro Municipal

O Teatro Municipal Usina Gravatá foi inaugurado em 29 de junho de 2007. O espaço foi aberto respeitando aspectos de qualidade e acessibilidade. Os acessos ao hall principal e aos locais da plateia foram projetados para garantir o acesso de todos, com adaptações para quaisquer formas de dificuldade de locomoção.

Com 297 confortáveis poltronas, tem excelente tratamento acústico, com equipamento de som, luz, projeção de trabalhos audiovisuais e amplos camarins.

O imóvel que abriga o Teatro Municipal tem importância histórica para Divinópolis. Em 1931, foi criada a Usina de Álcool-Motor de Mandioca do Estado de Minais Gerais, a primeira do gênero na América Latina, cuja inauguração ocorreu no ano seguinte, em 1932. No seu período de funcionamento, a Usina chegou a produzir a média de cinco milhões de litros de combustíveis.

Nos anos 50, a Usina foi incorporada à extinta Companhia Agrícola de Minas Gerais (Camig) para a produção de polvilho e ração e recebeu o nome de Usina Gravatá, em homenagem ao seu primeiro diretor, Antônio Gonçalves Gravatá. Entre as décadas de 60 e 70, a Usina serviu também como depósito de produtos agrícolas. Depois de ficar um período fechada e abandonada, a Usina Gravatá foi colocada a venda em 1987.

Por intermédio do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico, Artístico e Paisagístico (Comphap) a Usina Gravatá foi tombada pele Lei Municipal nº 2.460, em 15 de dezembro de 1988. Desde então, a Usina faz parte dos bens tombados na cidade.